Por volta das 4h35min do dia 14 Abril 2024, a equipe policial da cidade de pato bragado, foi acionada via copom para se deslocar até o lago municipal de pato bragado, onde no local o autor, teria fechado seu veículo com já vitima dentro, e não deixado a mesma sair do veículo.
A situação durou até por volta das 4h 30min, onde a vitima conseguiu sair do veículo pois o autor teria dormido, e onde foi possível acionar a polícia militar.
Na chegada ao lago municipal foi avistado a vitima muito nervosa e chorando, aparentando estar psicologicamente abalada, esta relatou que teria sido agredida e mostrou hematomas no lábio inferior e pescoço, e após apresentar os hematomas relatou a equipe que iria representar.
Então foi solicitado que o autor virasse de costas para ser conduzido, a partir desse momento não quis mais acatar as ordens polícias e começou a ficar nervoso e proferir ameaças a vitima, dizendo, "você vai ver", "fica em silêncio, se não você vai ver", cometendo o crime de ameaça, por diversas vezes foi solicitado que fizesse silêncio para o bom andamento da ocorrência, o qual não colaborou gritando com a equipe e com a vitima.
O autor teve que ser algemado para segurança dele e segurança da equipe, conforme súmula vinculante 11 do stf, posteriormente colocado no compartimento camburão da viatura, pois estava muito exaltado e nervoso, gesticulava muito e gritava, se negou a todo momento a entrar no compartimento de presos, e mesmo com insistência da equipe este se negava a entrar e a parar de gritar, cometendo o crime de desobediência, mesmo no compartimento de presos, continuava a gritar e começou a dizer que a equipe policial iria matar ele, cometendo o crime de injúria contra o estado e os policiais que atendiam a ocorrência, num determinado momento disse que iria contar tudo para o irmão dela em tom de ameaça.
Durante conversa com a vitima, está relatou que tudo se iniciou em uma conveniência na cidade de Marechal C. Rondon, onde o casal ingeria bebida alcoólica, e decidiram ir até a praia de Porto Mendes, onde iriam pernoitar.
Por volta das 00h10min, iniciaram uma discussão pelo fato da vitima ter saído do banheiro após ter tomado banho usando somente a toalha e não roupas, sendo que o veículo do casal estava em frente ao banheiro. Ainda em discussão decidiram retornar a Marechal C. Rondon, foi quando o autor pegou uma corda, amarrou no pescoço dela, deixando-a sem roupas no banco da frente do veículo, dizendo que hoje seria o dia de sua morte, porque se ela não fosse ficar com ele, não ficaria com mais ninguém.
Durante o trajeto adentraram na cidade de Pato Bragado, o autor parou no lago municipal da cidade. No local desferiu tapas contra a vitima, vindo a lesionado sua boca. A vitima relatou também que permaneceu em silêncio enquanto era agredida, temendo com o que pudesse fazer com sua vida.
Passaram-se algumas horas e o autor acabou dormindo, momento em que a vitima conseguiu desamarrar-se da corda, se vestir e entrar em contato com a polícia militar via número 190.
A vitima foi orientada, quanto aos núcleos de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica, e manifestou interesse em pedir medida protetiva, por saber que ele já tentou matar uma ex mulher.
Diante do fato, autor e vítima foram encaminhados até a 47ª drp na cidade de marechal cândido rondon para os procedimentos cabíveis a serem tomados.
Durante o percurso até a delegacia o autor tentou coagir a vitima a não dizer nada para a equipe policial, e na chegada a delegacia foi observado que mesmo no compartimento de presos da viatura, o autor que inicialmente foi algemado com as mãos para trás, passou-as para a frente
