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CONTRATAÇÃO DA COPEL

Empresa que está realizando estudos em rondon foi contratada pela copel

Empresa que está realizando estudos em Rondon diz que arqueólogos foram ameaçados de morte e estão sob escolta policial

Publicado em 18/09/2020 às 01:26

(Foto: Reprodução)

Após estudo arqueológico realizado por uma empresa contratada pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) gerar confusão em Marechal Cândido Rondon, a empresa responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos entrou em contato com O Presente, na noite desta quinta-feira (17), e lamentou o ocorrido.

De acordo com Monika Vieira, do departamento jurídico da empresa que está realizando os serviços contratados pela Copel, os proprietários das terras onde estão sendo feitas as marcações foram indenizados. “Fizemos ed. patrimonial e foram distribuídas a todos os proprietários e comunidades do entorno cartilhas explicando o que estaria sendo iniciado ali. Essas áreas não foram invadidas; estão indenizadas e pagas pela Copel”, declarou, acrescentando: “O patrimônio histórico é protegido pela Constituição Federal e foi danificado, e isso é crime”.

Monika menciona que os arqueólogos da empresa foram ameaçados de morte, estando, nesse momento, sob escolta policial. “Acabamos de fazer BO (boletim de ocorrência) na Polícia Civil e vamos informar o Ministério Público sobre o dano ao patrimônio arqueológico. Teve um fazendeiro que borrifou veneno via caminhão nos arqueólogos”, conta, afirmando que há vídeos comprovando a ação.

Para ela, trata-se de uma situação muito grave. “As pessoas que instigaram e espalharam fake news serão responsabilizadas”, avisa. “Não existe demarcação nenhuma. É resgate arqueológico de patrimônio histórico por onde serão construídas as torres de transmissão de energia”, menciona.

Conforme Monika, nesta sexta-feira vai acontecer uma reunião entre representantes da empresa e da Copel para tratar do assunto. 

NOTA DA COPEL 

A assessoria de imprensa da Copel emitiu nota à reportagem de O Presente, no fim da tarde desta quinta-feira, por meio da qual destaca que a obra de distribuição de alta tensão no interior de Marechal Rondon foi paralisada apenas onde houve a localização de um sítio arqueológico, cujos materiais catalogados foram encaminhados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

“O procedimento de resgate arqueológico é normal em todas as obras da Copel e na região da linha de distribuição de alta tensão para a subestação da Vila Gaúcha foi encontrado um sítio arqueológico. Antes de iniciar qualquer construção é feito um levantamento por uma empresa especializada contratada pela Copel. Ela recolhe, cataloga todo o material encontrado e encaminha para o Iphan, que faz a avaliação do mesmo e a partir disso autoriza a Copel a fazer a intervenção no local onde foi encontrado o sítio arqueológico. Esse tipo de situação não embarga a obra como um todo, apenas paralisa sua execução no local onde houve o achado enquanto o Iphan avalia o material”, informa a nota enviada ao O Presente.


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