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PARANÁ

Após críticas, governo diz que vai pedir suspensão de reajuste da tarifa de água

O anúncio de reajuste foi feito pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar) nesta terça-feira (25).

Publicado em 27/08/2020 às 01:21

(Foto: "Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

O governo do Paraná confirmou, no início da noite desta quarta-feira (26), que vai pedir a suspensão do reajuste de 9,6% das tarifas de água e esgoto. Após pedido da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), a revisão dos valores foi autorizada pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar) e passaria a vigorar a partir do dia 31 de outubro.

“O requerimento será encaminhado ao órgão regulador pela Procuradoria-Geral do Estado e sustentará que o reajuste compromete ainda mais o orçamento doméstico de grande parte da população, que já convive com a queda de renda em razão dos efeitos adversos da pandemia do novo coronavírus sobre o mercado de trabalho e também por causa da calamidade hídrica”, diz a nota enviada à imprensa.

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Hussein Bakri (PSD), já havia adiantado, na tarde desta quarta-feira, a possibilidade do governador Ratinho Júnior reverter a homologação da Agepar.

Durante a sessão plenária, Bakri disse que é unânime na base que o momento não é adequado para o reajuste. “Evidentemente que não concordamos e isso foi dito para todo o governo, inclusive para o chefe da Casa Civil [Guto Silva]. Eu pessoalmente, se me perguntar agora, acho que o governador tem plenas condições, já que é o chefe de estado e poder de reverter uma situação como essa”, disse.

Reajuste

O anúncio de reajuste foi feito pela Agepar nesta terça-feira (25). Segundo a agência, o reajuste repõe custos da Sanepar com energia elétrica, pessoal, produtos químicos nos tratamentos de água e de esgoto, manutenção e operação de redes, estações e equipamentos e faz frente aos investimentos da companhia.

Segundo a Agepar, o pedido de reajuste foi feito em fevereiro, mas em abril foi suspenso para ajudar a enfrentar as dificuldades econômicas causadas pela pandemia do Covid-19. A determinação durou 60 dias, prorrogada por mais 60 dias, encerrando em 17 de agosto de 2020.

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