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Soja

FAEP orienta agricultores sobre cumprimento de contratos futuros de soja

Em rodas de agricultores na microrregião de Marechal Rondon, o que se ouve é que a grande maioria dos contratos foi firmado entre 90 e 94 reais a saca.

Publicado em 04/02/2021 às 21:02

(Foto: G1)

A subida considerável do preço da soja, hoje com a cotação de 154 reais e 50 centavos, tem causado uma grande tensão nos contratos antecipados travados em 2020 e com vencimento para 2021.

De um lado, produtores rurais que consideram a variação do preço grande demais e, do outro, os credores que temem não receber o produto na data do vencimento dos contratos.

Neste passo, é grande o movimento de produtores que visam revisar os contratos, seja administrativamente ou judicialmente, trazendo os valores do grão para um patamar mais próximo do praticado atualmente.

Em rodas de agricultores na microrregião de Marechal Cândido Rondon, o que se ouve é que a grande maioria dos contratos foi firmado entre 90 e 94 reais a saca.

Os produtores não se queixam que terão prejuízos com os cumprimentos dos contratos, mas sim, que deixarão de ganhar cerca de 60 reais por cada saca de soja vendida antecipadamente.

A diferença entre o valor dos contratos e a cotação atual da soja motivou vários comentários entre a classe produtora, sobretudo, “se não seria viável o rompimento dos contratos firmados”.

Ciente desta preocupação manifestada por associados, o presidente do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, manteve contato com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná.

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